23 de junho de 2011
19 de novembro de 2010
Pequena biografia de um sapo da lagoa
No século passado, havia uma lagoa que ainda não tinha secado no interior da Bahia. E foi na beira dela, entre mosquitos e bosta de vaca, nascia um girino que queria ser cantor. Não, não é mais uma fábula fofinha para contar aos seus filhos.
Fui instruído pela advogada do grupo a não revelar o nome do biografado, pois trata-se de uma história real e eu poderia ser processado por uso indevido de sua imagem.
Desde o começo, o Sapo tentou, a qualquer custo, mostrar seu talento. Mas ninguém prestava muita atenção. Quem leva fé num sujeito que é metido a engraçado e é oriundo de um lugar tão mal visto?
Pois alguém levou. No 127º concurso de composição promovido pelo cantor Leoni, então com 82 anos, ele foi o escolhido por apresentar uma melodia inusitada, com sons característicos de sua região. Daí, foi um pulo (literalmente) para o estrelato.
Todos à beira da lagoa queriam ver o alegre sapo cantor. Era a alegria em pessoa, educado, paciente… seu disco de estreia obteve cotação máxima na Rolling Stone norte-americana.
Quando parecia ter chegado ao auge, seu comportamento muda. Talvez tenha sido o sucesso subindo à cabeça, ou até o uso de substâncias ilícitas. O Sapo havia mudado completamente seu comportamento! O rei da lagoa mais parecia um técnico de futebol que também tinha nome de rei, só que da selva. Primeiro foram os filhos que começaram a sofrer com sua impaciência…
Depois, foram os fãs. Começou a chegar a atrasado, quando não faltava às apresentações. Não recebia mais ninguém no camarim. Era só pose.
Aos poucos, as pessoas foram esquecendo do artista. O sapo começou a ficar digno de pena, recluso, entregue ao álcool e à promiscuidade.
Foi então que, por algum acaso, encontrou velhos amigos. Com eles, recuperou o prazer de compor e a alegria de viver. Não pediu desculpas pelas besteiras que fez pois enche o peito dizendo não se arrepender de nada. Coisas da vida, afirma. No fundo, ele é eternamente grato àqueles que lhe mostraram o valor da amizade.
O que importa é que o Sapo está de volta à ativa, agora muito bem acompanhado e… pronto pra outra.
FIM (por enquanto)!
12 de novembro de 2010
A volta do malandro
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Adivinha quem é? |
Este blog passou por um período de seca, não sei por culpa de quem, mas passou. Uma coisa eu tenho que reclamar: do Walter. Por culpa dele - e de seu Ubuntu -, perdi todos esses brushes (pincéis) de Photoshop que trazem essas caveiras ao nosso design. É provável que em breve eu mude o visual do blog e estou aceitando sugestões.
Espero ter de volta os outros malandros e suas piadas sem graça de sempre.
16 de julho de 2010
Essa Letra vai dar Samba!
Você é bom com as letras? Adora um sambinha? Que tal então ser parceiro do cantor Leoni e do baiano Walter Ribeiro? As inscrições já estão aí! Para participar, entre no site do Walter ou do Leoni e baixe o áudio para playback (que será usado na gravação) e o áudio com solfejo (que ajudará na composição). Mas é só até o dia 27 de julho... vai deixar escapar essa, malandro?
27 de junho de 2010
Fotografia - Parte II (No Circo Voador)
26 de junho de 2010
Fotografia - Parte I (Introdução)
Pois bem, o desespero ainda não tinha tomado conta de mim. Antes de sair falei com a Cris e combinei de nos encontrarmos às 19:30 na Pizzaria Guanabara. Resolvi tomar banho e sair mais cedo de casa. Não queria correr o risco de ficar sem ingresso, pois sabia que seria um show de casa cheia. Liguei para o Nuno para desabafar e logo depois para o Geovanni, que conseguiu me dar alguma esperança. Lá pelas 15:00hs, embarquei no ônibus da linha 267, na altura da Praça Seca. Em Cascadura, assalto. O bandido roubou o motorista e o obrigou a voltar ao ponto final, em Jacarepaguá. Refazendo todo o caminho, peguei um engarrafamento agonizante na mesma Cascadura e mais adiante na Tijuca. Já eram quase 19:00hs quando cheguei à Lapa. Comprei meu ingresso e liguei mais uma vez para o Nuno. Com voz de choro, disse que estava tudo esgotado. “Mentira, Marcão. Não fala isso”. Está bem, era mentira.